Para cada um milhão de habitantes são gerados em torno de 300 chamadas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) num período de 24 horas. Em situações de emergência, o papel dos socorristas é muito importante, pois evita o agravamento de lesões, o surgimento de novas e até a morte do paciente. Mas qual o perfil destes profissionais que geralmente vivem no limite?
O socorrista não precisa ter formação acadêmica, mas precisa passar por um treinamento específico. A carga horária para o curso de instrução do socorrista pode variar de 40 a 180 horas. Os socorristas podem estar vinculados ao SAMU, ao corpo de bombeiros civil ou militar (193) ou trabalhar como voluntários. E o salário médio dele está vinculado à sua formação básica.
Ele é responsável por prestar os primeiros socorros enquanto a equipe especializada não chega. Essa equipe conta com condutor de veículo, bombeiros civis e militares e socorristas, que podem ser inclusive auxiliares de enfermagem.
“Os socorristas devem possuir atributos como autocontrole, capacidade de raciocinar sob estresse e conhecimento de primeiros socorros. Devem também respeitar os limites, sem efetuar procedimentos próprios da medicina tais como diagnosticar e medicar”, disse Clésio Mello de Castro, Coordenador Geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde.
O SAMU é vinculado às secretarias de Saúde e ao Ministério da Saúde. Possui 1.535 ambulâncias, 400 motolâncias (para tráfego intenso), oito ambulanchas e quatro helicópteros para atendimento em todo o país. “O Samu está preparado para atendimento de acidentes de trânsito, domésticos, enfartos, derrames, aéreos e desabamentos. Realiza atendimento pré-hospitalar de natureza clínica, traumática, psiquiátrica, partos e pediatria”, disse o Coordenador.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atende 24 horas por dia em 152 centrais de regulação. Em caso de emergência basta ligar no número gratuito 192.
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