Há conseqüências para nossas ações – conseqüências que refletem aquelas ações. Se você cometer assassinato e afogar outras pessoas num rio para ocultar seu crime, receberá seu castigo na forma de seu crime. Se você inventar algo injusto para se beneficiar às custas de outros, aquela injustiça terminará por ser usada contra você. Pelo lado positivo, se você introduzir algo que beneficie outros, aquilo também terminará por vir em seu benefício. Em hebraico, é chamado: midá k'neged midá – medida por medida.Tudo aquilo que vai acaba voltando. Até o mal mais poderoso é passageiro.
Tudo aquilo que cruza seu caminho tem um propósito, e você deveria preencher aquele propósito. Nem sempre aquele propósito é aparente, mas devemos ao menos aproveitar aquelas situações nas quais o propósito é visível.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
teste.................
em épocas de politica um belo caso a se pensar........mais VALE A IDEIA.............
VAMOS PENSAR EM COMO PODEMOS MUDAR O NOSSO REDOR.....
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Canção Epilogo
Das altas montanhas
Canção-epílogo
Ó meio-dia da vida! Tempo festivo!
Ó jardim de verão!
Inquieta felicidade no estar perscrutando e esperando:
Espero os amigos, noites e dia disposto,
Onde estás vós, amigos? Vinde! é tempo! é tempo!
Não foi para vós que o cinzento gelo
Se enfeitou hoje de rosas?
O riacho procura-vos; saudosos apressam-se, empurram-se
Vento e nuvens, hoje subindo para o azul,
Para bem alto vos espreitarem.
A minha mesa foi posta para vós bem no cimo:
Quem habita nas estrelas
Tão próximo, quem, das medonhas distâncias do abismo?
O meu reino --- que reino se estendeu tão distante?
E o meu mel --- quem é que o provou?...
--- Cá estáis vós, amigos! --- Ah, todavia não sou eu,
Quem queríeis vós?
Hesitais, pasmais --- ai, melhor seria se sentísseis rancor!
Eu --- não sou mais eu? Estão diferentes a mão, o andar, o eis rosto?
E o que eu sou, não sou mais --- para vós, amigos?
Serei outro? Estranho a mim mesmo?
Fugido de mim mesmo?
Um lutador que muitas vezes se venceu a si mesmo?
Que muitas vezes se venceu a si mesmo?
Ferido e detido pela sua própria vitória?
Procurei, onde o vento sopra mais cortante?
Aprendi a viver
Onde ninguém vive, nas zonas ermas dos louros brancos.
Desaprendi Homem e Deus, blasfêmia e oração?
Tornei-me um fantasma, caminhante das geleiras?
--- Vós, velhos amigos! Olhai! Agora estais sem cor,
Repletos de amor e de pavor!
Não, ide! Não se zanguem! Aqui --- vós não podeis habitar:
Aqui no distante reino dos gelos e das rochas ---
Aqui se deve ser caçador e ágil como o caprídeo.
Tornei-me um caçador perverso! --- Vede como
O meu arco está bem esticado!
Foi o mais forte quem conseguiu distendê-lo assim --- --- :
Mas agora, ui! Esta seta é perigosa
Como nenhuma seta --- fugi daqui! Para vosso bem!...
Vós ireis? --- Ó coração, tu suportaste bem,
Forte ficou a tua esperança:
Mantém tuas portas abertas a novos amigos!
Deixa os velhos!Deixa a recordação!
Se já foste jovem, agora --- és jovem de um modo melhor!
O que uma vez nos ligou, o laço de uma esperança ---
Quem lê ainda os sinais,
Os empalidecidos que a mão hesita em segurar
Comparo-o eu --- igualmente desbotado, queimado.
Já não são amigos, esses --- como chamá-los então? ---
Apenas amigos-fantasmas!
À noite, esses ainda batem no meu coração e na minha janela,
Olham-me e dizem: "mas éramos nós?" ---
--- Ó palavra murcha que no passado cheirava a rosas!
Ó saudade da juventude, que não compreendeu a si
[mesma!
Aquelas por quem eu aguardava,
Que eu julgava transformados tal como eu,
O fato de terem envelhecido afastou-os:
Só o que se transforma continua meu amigo.
Ó meio-dia da vida! Segunda juventude!
Ó jardim de verão!
Inquieta ventura no estar perscrutando e esperando!
Espero os amigos, noite e dia disposto,
Os novos amigos! vinde! É tempo! É tempo!
***
Esta canção findou --- o doce grito da saudade
Morreu na boca:
Fê-lo um mágico, o amigo da hora certa,
O amigo do meio-dia --- não! Não pergunteis quem é ---
Era meio-dia, o Um tornou-se Dois...
Agora festejamos nós, convictos da vitória comum,
A festa das festas:
Chegou o amigo Zaratustra, o hóspede dos hóspedes!
Ri o mundo agora, abriu-se a horrível cortina,
É o casamento entre a Luz e as Trevas...
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